sexta-feira, março 29Notícias Importantes
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Tragédia em Santa Maria

Tragédia em Santa Maria

ATUALIDADES, Teologia
Elegia à juventude rio-grandensepor esdras costa bentho Foi-se a juventude Foi-se parte da esperança do mundo Sob o céu plúmbeo estrelas cintilantes dos morteiros da morte pirotécnica Foi-se a juventude Levando um pedaço do amor de todos carregando o carinho do mundo na tóxica mistura da canção lúgubre Foi-se a juventude Na porta narcisa um convite à vida No palanque da alegria a desventura da dor Na saída ferrolhos do Hades  Fica da juventude a lembrança Imortal da vida que não se viveu...Homenagem aos parentes e mortos da maior tragédia brasileiraTeologia com Graça: Teologando com você!!!

Repensar a Antropologia Teológica: Modernidade e Liberdade

ATUALIDADES, Teologia
Para saber “que é o homem” é oportuno interrogar-se a respeito de Deus. O conceito que se tem de Deus reflete na explicação que se dá acerca do homem. Heidegger entendia que o mundo é uma conexão de coisas finitas criadas por Deus e, por isso, a partir do conceito de Deus, é possível discutir e deduzir o que pertence ao ente na medida em que ele é criação de Deus. [1]A origem do homem está em Deus e o sentido da existência e da natureza real do ser humano encontra-se respectivamente nele. Cabe perfeitamente aqui a arguta observação de Queiruga ao afirmar que “pelo esquecimento de Deus, a própria criatura torna-se obscura”. [2]  O estudo da teo-logia conduz o pesquisador necessariamente à pesquisa da antropo-teo-logia. Esse movimento dialético somente é possível mediante a auto-revelaç...
Como Identificar uma Seita e os Novos Desafios à Apologética

Como Identificar uma Seita e os Novos Desafios à Apologética

ATUALIDADES, Teologia
 Definições e conceitos-chavesO termo “seita”, do grego “hairesis”, procede de uma raiz que significa “selecionar”, “escolher” ou “facção”, traduzido pela Vulgata Latina por “secta”. O termo e seus derivados acham-se com abundância nas páginas do Novo Testamento (Mt 12.18; 1Co 11.19; Gl 5.20; Fp 1.22; 2Ts 2.13; Hb 11.25; 2Pe 2.1). Originalmente, um herege (gr. hairetikos) era alguém cuja opinião distinguia-se da teoria de um partido ou escola de pensamento historicamente estabelecido. Essas escolas de pensamento, seja política, seja filosófica ou de qualquer outro tipo, declaravam suas teorias (gr. theorías) por meio de afirmações doutrinárias que expressavam o ponto de vista oficial de seu mestre ou escola. Chamava-se assim dogmas (gr. dokei moi = “eu creio”, “parece-me”) ao conjunto...
Concílio Vaticano II

Concílio Vaticano II

ATUALIDADES, Teologia
Prezados leitores do Teologia & Graça, segue alguns estudos a respeito da história do Concílio Vaticano II, segundo a obra Breve História do Concílio Vaticano II: (1959-1965), do historiador Giuseppe Alberigo. Espero que essa síntese possa auxiliar àqueles que estudam a História da Igreja Moderna, principalmente meus alunos da FAECAD. Segue abaixo um resumo dos capítulos da obra citada. Se houver apreciação dos leitores, publicarei o resumo que também fiz da Revista Concilium a respeito dos 50 anos do Concílio.ALBERIGO, Giuseppe. O anúncio: esperanças e expectativas (1959-62). In ALBERIGO, Giuseppe. Breve história do Concílio Vaticano II: (1959-1965). Tradução de Clóvis Bovo. Aparecida, SP: Editora Santuário, 2006, p. 7-47. Giuseppe Alberico, professor emérito de História da Igreja na ...
Concílio Vaticano II (Parte II)

Concílio Vaticano II (Parte II)

ATUALIDADES, Teologia
Prezados leitores do Teologia & Graça, segue alguns estudos a respeito da história do Concílio Vaticano II. Espero que essa síntese possa auxiliar àqueles que estudam a História da Igreja Moderna, principalmente meus alunos da FAECAD. HÜNERMANN, P. O “texto” esquecido para a hermenêutica do concílio Vaticano II. In MELLONI, A.; THÉOBALD, C. (orgs.) Vaticano II: um futuro esquecido? concilium– Revista Internacional de Teologia. No 312 – 2005/4. Vários Tradutores. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2005, p.151-171. Hünermann se propõe a buscar vias para a interpretação dos documentos conciliares. Distingue, por conseguinte, várias propostas suscitadas pela recepção dos textos, a saber: “compromisso”, “incoerência interna” (Pottmeyer), “documentos eivados de compromissos e ambi...
O Espelho em Uma Aprendizagem ou O Livros dos Prazeres de Clarice Lispector: Tensões entre Eros e Agápe

O Espelho em Uma Aprendizagem ou O Livros dos Prazeres de Clarice Lispector: Tensões entre Eros e Agápe

ATUALIDADES, Teologia
(imagem extraída da internet)O espelho instrumento místico ou des-velador do SerO espelho é um dos mais antigos símbolos religiosos. De simbolismo elástico na religiosidade popular e contos de fada, seu caráter misterioso e mítico é conhecido desde a Antiguidade. Na Ásia Menor antiga, a deusa Hebat, “a rainha dos céus” era representada tendo nas mãos um espelho como atributo [1]. O espelho ainda aparece aliado à figura do deus menino Dionísio Zagreu. Este recebera dos titãs um espelho entre outros brinquedos [2]. Daí resulta que nos mistérios dionisíacos dava-se aos iniciados um espelho que os acompanhava ao túmulo, esperava-se assim, reconhecer a alma, separada do corpo, na imagem refletida do espelho e subindo para a imortalidade [3]. Uma vez que no Egito o disco do sol servia como model...
Natureza e Identidade da Igreja de Cristo

Natureza e Identidade da Igreja de Cristo

ATUALIDADES, Teologia
Em horários intercalados, a Catedral de Rouen, um dos mais belos e impressionantes templos góticos já produzidos pelo espírito e engenho humano, foi sucessivamente pintada pelo mestre impressionista Claude Monet. Movido pelo interesse cada vez mais constante de captar as várias mutações que o efeito da luz provocava na fachada gótica, Monet pinta cinquenta telas em horários e dias intercalados para captar todo o efeito óptico da fachada de Rouen.A Catedral é a mesma, mas o élan que os feixes de luz e sombras provocam no artista dá-lhe a impressão de que cada fachada é nova e distinta. O frontispício imponente permanecia inamovível e imutável, mas ao espírito e olhos de Monet as imagens mudavam radicalmente. A paisagem diante de si apresentava-se nova e diversa, de acordo com a luminosidade...
Diálogo Interreligioso nos Documentos do Vaticano

Diálogo Interreligioso nos Documentos do Vaticano

ATUALIDADES, Teologia
Nostra aetate marcou profundas mudanças nas relações da Igreja com as religiões mundiais. O documento não apenas reconheceu que existe nessas religiões algo de verdadeiro e santo (NA 2) como também a importância do diálogo inter-religioso. Apesar do reconhecimento dessas questões, admoesta que é obrigação da Igreja “anunciar incessantemente Cristo, ‘caminho, verdade e vida’ (Jo. 14,6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou consigo todas as coisas” (NA 2). Noutro documento, Evangelii Nutiandi, Paulo VI exortava a Igreja acerca do empenho em anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo, tendo o testemunho que Jesus dá de si mesmo e o seu exemplo evangelizador como paradigma para a evangelização (EM 1, 7). Na Redemptoris Missio, João ...
Teoria da Complexidade de Edgar Morin como Possibilidade Maiêutica e Metodológica para a Teologia Hoje.

Teoria da Complexidade de Edgar Morin como Possibilidade Maiêutica e Metodológica para a Teologia Hoje.

ATUALIDADES, Teologia
                                                          Edgar Morin                                                        Foto de Bob SouzaA. T. Queiruga propõe à Teologia de nosso tempo uma releitura global da Tradição e da Bíblia, recuperando a riqueza de sua experiência e de sua capacidade de suscitação maiêutica. Preocupado com os novos paradigmas das ciências modernas e com as respostas obsoletas da teologia, o teólogo sugere mais do que uma renovação e atualização do vocabulário teológico, deixan...
Da História à Palavra: A Teologia da Revelação em Paul Ricoeur

Da História à Palavra: A Teologia da Revelação em Paul Ricoeur

ATUALIDADES, Teologia
No atual contexto de inculturação da fé cristã, Paul Ricœur (1913 – 2005) não fornece apenas uma epistemologia para a hermenêutica teológica, mas também exemplifica esse saber por meio dos textos teológicos que escreveu[1]. A perda do sentido do símbolo e da sensibilidade do homem moderno para interpretá-lo constitui para o hermeneuta de Valence um problema que ameaça a compreensão da Escritura e a possibilidade de o sujeito ler sua própria realidade a partir dela. Porquanto para Ricœur não há compreensão que o homem faça de si mesmo que não seja mediatizada por meio de signos, símbolos e textos. A hermenêutica do si depende da linguagem usada para traduzir a experiência humana (signos), as expressões de sentido plurívoco (símbolos) e a mediação pela escrita e literatura, que se liberta do...
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